Policy rulemaking process within the executive branch of government: an analysis of the brazilian presidential decrees.
DOI:
https://doi.org/10.25109/2525-328X.v.22.n.01.2023.2961Palavras-chave:
rulemaking; better regulation; public policy; decision process; executive branchResumo
This article analyzes whether the Presidential Decrees complied with better regulation standards and results are explained in the light of the legal, managerial and cultural dimensions of the Public Administration. 128 Decrees, issued between 2009 and 2018, which institutionalize public policies or government programs are evaluated. These quantitative data were combined with the information obtained from 66 interviews with top-ranked public managers and lawyers. These results evidence a reduced compliance with better regulation practices and set the hypothesis that this institutional trajectory is going to be sustained due to an observed mismatch between the current values and practices with the underlying assumptions of the better regulation reforms.Referências
ALMG. Assembleia Legislativa de Minas Gerais. Legística: qualidade da lei e desenvolvimento. Belo Horizonte: ALMG, 2009.
BOLTON, Alexander; POTTER, Rachel; THROWER, Sharece. Organizational Capacity, Regulatory Review, and the Limits of Political Control. The Journal of Law, Economics, and Organization, v.2, n.32, p. 242–271, 2016.
BRASIL. Histórico do PRO-REG. Disponível em: http://www.casacivil.gov.br/conteudoderegulacao/regulacao/boas-praticas-regulatorias/apresentacao. Acesso em: 28 jun. 2020.
BRASIL. Lei n ? 13.874, de 20 de setembro de 2019. Institui a Declaração de Direitos de Liberdade Econômica e dá outras providências. Brasília: Presidência da República, 2019a. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/lei/L13874.htm. Acesso em: 28 jun. 2020.
BRASIL. Lei nº 13.848, de 25 de junho de 2019. Dispõe sobre a gestão, a organização, o processo decisório e o controle social das agências reguladoras e dá outras providências. Brasília: Senado Federal, 2019b. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13848.htm. Acesso em: 28 jun. 2020.
BRASIL. Decreto nº 9.191, de 01 de novembro de 2017. Estabelece as normas e as diretrizes para elaboração, redação, alteração, consolidação e encaminhamento de propostas de atos normativos ao Presidente da República pelos Ministros de Estado. Brasília: Presidência da República, 2017a. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Decreto/D9191.htm#art59. Acesso em: 28 jun. 2020.
BRASIL. Decreto n ? 9.203, de 22 de novembro de 2017. (2017b) Dispõe sobre a política de governança da administração pública federal direta, autárquica e fundacional. Brasília: Presidência da República, 2017b. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/decreto/D9203.htm. Acesso em: 28 jun. 2020.
BRASIL. Decreto n ? 8.760, de 10 de maio de 2016. Altera o Decreto nº 8.578, de 26 de novembro de 2015, para remanejar cargos em comissão e dispor sobre a Assessoria de Assuntos Estratégicos e dá outras providências. Brasília: Presidência da República, 2016. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2016/decreto/D8760.htm. Acesso em: 28 jun. 2020.
BRASIL. Decreto n ? 6.062, de 16 de março de 2007. (2007). Institui o Programa de Fortalecimento da Capacidade Institucional para Gestão em Regulação. Brasília: Presidência da República, 2007. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007- 2010/2007/Decreto/D6062.htm. Acesso em: 28 jun. 2020.
BRASIL. Lei Complementar n ? 95, de 26 de fevereiro de 1998. Dispõe sobre a elaboração, a redação, a alteração e a consolidação das leis. Brasília: Senado Federal, 1998. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp95.htm. Acesso em: 28 jun. 2020.
BRASIL. Decreto n ? 1.937, de 21 de junho de 1996. Estabelece regras para a redação de atos normativos do Poder Executivo sujeitos à aprovação do Presidente da República. Brasília: Presidência da República, 1996. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D1937.htm. Acesso em: 28 jun. 2020.
BRASIL. Decreto n ? 468, de 06 de março de 1992. Dispõe sobre a tramitação de documentos sujeitos à aprovação do Presidente da República. Brasília: Presidência da República, 1992. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1990-1994/D0468.html. Acesso em: 28 jun. 2020.
CASTRO, Camila. Some aspects of implementing Regulatory Impact Analysis in Brazil. Revista de Administração Pública, v. 48, n.2, p. 323-342, 2014.
DUNLOP, Claire; RADAELLI, Claudio. Handbook of Regulatory Impact Assessment. Cheltenham: Edward Elgar Publishing, 2017.
FAILLACE NETO, Jandyr. (2007). Conferência na Casa Civil do Governo do Estado de Minas Gerais. Seminário Qualidade da Lei e Desenvolvimento. Congresso Internacional de Legística.
HILL, Carolyn; LYNN, Laurence. Public Management. A three-dimensional approach. Washington: CQ Press, 2009.
LASSANCE, Antônio. Governança presidencial, políticas públicas e desenvolvimento. Textos para Discussão 2090. Brasília: IPEA, 2015.
KIRKPATRICK Colin; PARKER, David. Regulatory Impact Assessment: Towards Better Regulation?. Cheltenham: Edward Elgar Publishing, 2007.
KERWIN, Cornelius; FURLONG, Scott. Rulemaking: How Government Agencies Write Law and Make Policy. London: SAGE, 2019.
MADER, Luzius. Evaluating the effects: a contribution to the quality of legislation. Statute Law Review, n. 22, p. 119-131, 2001.
__________. L’évaluation législative: pour une analyse empirique des effets de la législation. Revue internationale de droit comparé, v. 38, n.1, p. 285- 286, 1986.
MANDELKERN GROUP. (2001). Final Report. Available at: http://ec.europa.eu/smartregulation/better_regulation/documents/mandelkern_report.pdf
MORAN, Michael. Understanding the Regulatory State. British Journal of Political Science, v. 32 n.2, p. 391-413, 2002.
NAO. UK National Audit Office. Better Regulation: Making Good Use of Regulatory Impact Assessments. London: The Stationery Office, 2001.
IPEA. Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. A Construção Social da Legalidade na Administração Pública Brasileira. Interviews. Brasília: IPEA,
OECD. Organization for Economic Co-operation and Development. Best Practice Principles for Regulatory Policy: Regulatory Impact Assessment. Paris: OECD,
______. Recommendation on Improving the Quality of Government Regulation. Paris: OECD, 2015
______. Recommendation of the Council on Regulatory Policy and Governance. Available at: http://www.oecd.org/gov/regulatory-policy/2012-recommendation.htm. 2012.
______. Regulatory Impact Analysis: A Tool for Policy Coherence. Paris: OECD, 2009.
______. Introductory Handbook for Undertaking Regulatory Impact Analysis. Paris: OECD, 2008a.
______. Brasil: Fortalecendo a Governança Regulatória. Relatório Sobre Reforma Regulatória. Brasília: OCDE, 2008b.
______ Regulatory performance: ex post evaluation of regulatory tools and institutions. Working party on regulatory management and reform. Report by the Secretariat. Paris: OECD 2004.
______. Regulatory Impact Analysis – Best Practices in OECD Countries. Paris: OECD, 1997.
______. Recommendation on Improving the Quality of Government Regulation. Paris: OECD, 1995.
PACHECO, Regina. Regulação no Brasil: desenho das agências e formas de controle. Revista de Administração Pública, v. 40, n.4, p.523-543, 2006.
PIRES, Maria. Diálogos e conflitos no processo de elaboração das leis. In: Congresso Internacional de Legística: Qualidade da Lei e Desenvolvimento. Belo Horizonte: ALMG, 2009.
PECI, Alketa. Regulatory reform and the better regulation agenda: traveling from center to periphery. In Thomas Klassen, Denita Cepiku, T. J. Lah. The Routledge Handbook of Global Public Policy and Administration. Abingdon: Routledge, 2016.
PECI, Alketa; SOBRAL, Felipe. Regulatory Impact Assessment: How political and organizational forces influence its diffusion in a developing country. Regulation& Governance, v. 5, p. 204–220, 2011.
PO, Marcos; ABRÚCIO, Fernando. Desenho e funcionamento dos mecanismos de controle e accountability das agências reguladoras brasileiras: semelhanças e diferenças. Revista de Administração Pública, v.40, n.4, p. 676-698, 2006.
POTTER, Rachel. Bending the rules: procedural politicking in the bureaucracy. Chicago: University of Chicago Press, 2019.
RAGAZZO, Carlos. Coordenação efetiva e sistematização: novas tendências da melhora da qualidade regulatória no Brasil. Revista Estudos Institucionais, v.4, n.2, p. 513-536, 2018.
RAMALHO, Pedro. Regulação e Agências Reguladoras: governança e análise do impacto regulatório. Brasília: Casa Civil, 2009.
RADAELLI, Claudio. Diffusion Without Convergence: How Political Context Shapes the Adoption of Regulatory Impact Assessment. Journal of European Public Policy, v.12, n.5, p. 924–843, 2005.
RODRIGO Delia. Regulatory Impact Analysis in OECD Countries: Challenges for Developing Countries. OECD, Paris, 2005.
SALINAS, Natasha. Legislação e Políticas Públicas: A Lei como Instrumento de Ação Governamental. Tese (Doutorado em Direito). São Paulo: USP, 2012.
SOARES, Fabiana; KAITEL, Cristiane; PRETE, Esther. Estudos em Legística. Florianópolis: Triboilha Editora, 2019.
VALENTE, Patrícia. Análise do Impacto Regulatório: Uma Ferramenta à Disposição do Estado. Belo Horizonte: Editora Fórum, 2013.
WEST, William. Inside the black box: The development of Proposed Rules and the Limits of procedural controls. Administration and Society, v.41, n.5, p. 576-599, 2009.
______. Formal procedures, informal processes, accountability and responsiveness in bureaucratic policy making: an institutional policy analysis. Public Administration Review, v. 64, n.1, p. 66-80, 2004.
YACKEE, Jason; YACKEE, Susan. Administrative procedures and bureaucratic performance: is federal rulemaking ossified? Journal of Public Administration Research and Theory, v.20, n.2, p. 261-282, 2010
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 REVISTA DA AGU

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Autores que publicam nesta Revista concordam com os seguintes termos:
- os autores mantêm os direitos autorais e concedem à Revista da AGU o direito de primeira publicação;
- os autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicada nesta Revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta Revista.