O Código civil como ferramenta hábil a fim de garantir o pagamento de pensão alimentícia - aplicação da teoria da justiça descrita por John Rawls
DOI:
https://doi.org/10.25109/2525-328X.v.21.n.03.2022.2614Palavras-chave:
Pensão Alimentícia. Justiça. Dignidade. Direito. Sobrevivência.Resumo
O presente trabalho busca analisar o Código Civil em relação a garantir que as pessoas necessitadas recebam pensão alimentícia em valor adequado a fim de garantir sua sobrevivência. A base utilizada para a pesquisa foi a Teoria da Justiça descrita por John Rawls. A pesquisa foi feita através do método dedutivo. Foram feitas constatações gerais baseadas na leitura de livros e análise de dados disponíveis e atualizados diariamente pelos meios de informação. Conclui-se que a Lei nº 10.406/02 é efetiva quanto a garantir o adequado pagamento da pensão alimentícia, e consequentemente assegura a quem deles necessita, a justiça, teoria amplamente discutida e aplicada quando se fala sobre necessidades de indivíduos.
Referências
ÁVILA, Humberto. Teoria dos Princípios – da definição à aplicação dos princípios jurídicos. 4ª ed. São Paulo: Malheiros Editores LTDA, 2004.
BRASIL. Lei nº 10.406, 10 de janeiro de 2002. Institui o Código Civil Brasileiro. Brasília: Senado, 2002. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406.htm>. Acesso em: 22 out. 2019.
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Senado, 1988. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm>. Acesso em: 22 out. 2019.
CAHALI, Yussef Said. Dos alimentos. 4ª ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2002.
DWORKIN, Ronald. Levando os direitos a sério. 2ª ed. Tradução Nelson Boeira. São Paulo: Martins Fontes, 2007.
FERREIRA, Rafael Alem Mello O projeto inacabado de uma teoria da decisão judicial: de Habermas a Streck, na luta por decisões democráticas/Rafael Alem Mello Ferreira. ------ Belo Horizonte: Dialética, 2019
GOMES, Orlando. Direito de Família. 11ª. ed. Rio de Janeiro: Forense, 1999.
MORAES, Alexandre. Direito Constitucional. 13ª ed. - São Paulo: Atlas, 2003.
PELAYO. Manuel García. As transformações do Estado Contemporâneo. Rio de Janeiro. Forense, 2009.
QUINTANILHA, Flávia Renata. A concepção de Justiça de John Ralws. Porto Alegre. Vol.3 – Nº. 1. Junho 2010. p. 33-44. Disponível em: <http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/intuitio/article/view/6107/5176>. Acesso em: 22 de out. 2019.
RAWLS, John. Uma Teoria da Justiça. Brasília, a. 35 nº 138 abr./jun. 1998.
SILVA, Elizabet Leal da; ZENNI, Alessandro Severino Vallér. Algumas considerações sobre o princípio da dignidade da pessoa humana. Revista Jurídica Cesumar – Mestrado, Maringá, Vol. 9 – Nº. 1. Jan./jun. 2009, p. 216. Disponível em: < http://periodicos.unicesumar.edu.br/index.php/revjuridica/article/view/879/749>. Acesso em: 22 out. 2019.
SIMÕES, Fernanda Martins. FERMENTÃO, Cleide Aparecida Gomes Rodrigues. Do instituto dos alimentos e sua execução na perspectiva dos direitos da personalidade: aspectos doutrinários e jurisprudenciais. Disponível em: < http://www.publicadireito.com.br/artigos/?cod=731ae30af8750c2d> Acesso em: 22 jul. 2019.
STRECK, Lênio Luiz. Há boas razões para obedecer ao direito e desobedecer ao impulso moral. Disponível em: https://www.conjur.com.br/2018-jun-21/boas-razoes-obedecer-direito-desobedecer-moral. Acesso em 13 abr. 2020.
STRECK, Lenio Luiz. Objeto, sujeito e o giro ontológico-linguístico. O que é isto – decido conforme a minha consciência? 4ª ed. rev. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2013.
VENOSA, Sílvio de Salvo. Direito Civil: direito de família. 8ª ed. São Paulo: Editora Atlas, 2008.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 REVISTA DA AGU
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Autores que publicam nesta Revista concordam com os seguintes termos:
- os autores mantêm os direitos autorais e concedem à Revista da AGU o direito de primeira publicação;
- os autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicada nesta Revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta Revista.