BIOPOLÍTICA EM THOMAS HOBBES: A SOBERANIA POLÍTICA E OS CONCEITOS MECÂNICOS DA TEORIA DAS PAIXÕES

Autores

  • Laryssa Morotti Barbosa

Resumo

A pesquisa se resume nas associações das ideias de Soberania e Paixões por Thomas Hobbes, o qual define Soberania (domínio do poder de decisão de vida e morta de seus súditos), como uma característica única do Estado, como garantidor dos direitos de seus súditos. E Paixões como conatus, ou seja, o princípio dos movimentos voluntários, e assim, partir de um endevour, o filósofo afirma que qualquer desejo, sentimento e prazer são paixões, as quais influenciam os principais discursos dos homens.

A finalidade do uso da palavra biopolítica em Hobbes surge no momento de suas explicações mecânicas acerca do funcionamento das paixões no corpo político, na forma da aplicação de um diagnóstico para encontrar a origem de todos os movimentos, e com isso influir nas relações entre Estado – poder soberano – e súditos. A necessidade do estudo da designação de liberdade, injúria e injustiça também se fazem importantes, juntamente com as noções das leis naturais, e com isso, o resultado da estabilidade da paz, que é a premissa da formação contratual do Estado.

Biografia do Autor

Laryssa Morotti Barbosa

Graduanda em Direito – UniCeub.

Membro do Grupo de Pesquisa CNPq NEC – Núcleo de Estudos Constitucionais.

Membro do LASA – Latin American Studies Association (2009 – 2012).

Membro da Society for Empirical Legal Studies Association (2012).

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Publicado

2012-04-30 — Atualizado em 2012-04-30

Versões

Como Citar

Barbosa, L. M. (2012). BIOPOLÍTICA EM THOMAS HOBBES: A SOBERANIA POLÍTICA E OS CONCEITOS MECÂNICOS DA TEORIA DAS PAIXÕES. Publicações Da Escola Superior Da AGU, 1(17). Recuperado de https://revistaagu.agu.gov.br/index.php/EAGU/article/view/1616

Edição

Seção

ARTIGOS