BIOEXISTENCIA: ONTOPOLÍTICA DEL VACÍO EN OCCIDENTE ENFERMO (BIOEXISTÊNCIA: ONTOPOLÍTICA DO VAZIO NO OCIDENTE ENFERMO)

Autores

  • Luis Sáez Rueda

Resumo

Este ensaio pretende transpor a noção de biopolítica para a noção de poder de bioexistência. A bioexistência, sustenta o autor, é a dimensão da condição humana na vida que se estranha a respeito de si mesma e reconhece-se (pré-reflexivamente) como existente. Neste contexto, defende que o poder de bioexistência, que se expande em nossa época, é a expressão superficial de um poder mais básico: aquele que está dirigido a limitar a condição humana mais fundamental, que se denomina ser errático (como tensão entre centricidade e excentricidade). Tal poder consiste numa detenção do tempo intensivo e qualitativo mediante aquilo que se chama organização do vazio. A ontopolítica do vazio seria, segundo o autor, a investigação de uma forma de poder que ocasiona enfermidades de civilização no mundo ocidental atual. A ideia de fundo deste trabalho é, assim, a de que o Ocidente está enfermo.

Biografia do Autor

Luis Sáez Rueda

Doutor e Professor de filosofia da Universidad de Granada, autor da obra “Ser errático: Una ontologia crítica de la sociedad”

Publicado

2012-04-30 — Atualizado em 2012-04-30

Versões

Como Citar

Rueda, L. S. (2012). BIOEXISTENCIA: ONTOPOLÍTICA DEL VACÍO EN OCCIDENTE ENFERMO (BIOEXISTÊNCIA: ONTOPOLÍTICA DO VAZIO NO OCIDENTE ENFERMO). Publicações Da Escola Superior Da AGU, 1(17). Recuperado de https://revistaagu.agu.gov.br/index.php/EAGU/article/view/1605

Edição

Seção

ARTIGOS