A jurisprudência do supremo tribunal federal: entre a última palavra e os diálogos constitucionais

Autores

DOI:

https://doi.org/10.25109/2525-328X.v.24.n.02.2025.3608

Palavras-chave:

Supremo Tribunal Federal. Jurisprudência. Supremacia judicial. Dificuldade Contramajoritária. Reações dos poderes majoritários. Diálogos Constitucionais.

Resumo

O Supremo Tribunal Federal (STF) pronunciou, em diversas oportunidades, caber-lhe dar a última palavra sobre o significado da Constituição. Há algumas décadas, no entanto, uma nova visão sobre o papel das cortes constitucionais vem tomando corpo: chamadas genericamente de “Diálogos Constitucionais”, diversas teorias vêm defendendo a mitigação da ideia de supremacia judicial ao negarem a ideia de definitividade das decisões das cortes. Essas teorias procuram demonstrar que os poderes majoritários reagem às decisões, interagindo com as cortes e levando a novos entendimentos sobre o significado da Constituição. O presente artigo busca analisar se e como essas teorias vêm sendo absorvidas pela jurisprudência do STF. Concluímos ser possível identificar de fato uma mudança na percepção que o STF tem sobre sua função precípua de guarda da Constituição, evidenciada por uma jurisprudência que reconhece no diálogo o potencial de melhor assegurar a efetividade da Constituição. Por outro lado, são identificadas situações nas quais o STF se coloca em uma posição de supervisor da implementação judicial de políticas públicas, ampliando o ativismo judicial.

Biografia do Autor

Jose Eduardo de Lima Vargas, Advocacia-Geral da União

Mestrando em Direito Constitucional pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas). Especialista em Direito pela Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL). Bacharel em Direito pela Faculdade de Direito Milton Campos (FDMC). Procurador Federal.

José Alfredo de Oliveira Baracho Junior, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais

Pós-doutorado na Harvard Law School (Estados Unidos). Doutor, mestre e bacharel em Direito pela Universidade Federal de Minas Gerais (PUC Minas). Professor adjunto III da PUC Minas.

 

Referências

ARGUELHES, Diego Werneck; RIBEIRO, Leandro Molhano. Ministrocracia: o Supremo Tribunal Individual no processo democrático brasileiro. Novos Estudos CEBRAP, v. 37, n. 1, p. 13-32, jan./abr. 2018. https://doi.org/10.25091/S01013300201800010003. Acesso em: 25 nov. 2024.

BARROSO, Luis Roberto. O Constitucionalismo Democrático ou Neoconstitucionalismo como ideologia vitoriosa do século XX. Revista Publicum, [s. l.], v. 4, p. 14-36, 2018. DOI: 10.12957/publicum.2018.35777. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/publicum/article/view/35777. Acesso em: 25 nov. 2024.

BARROSO, Luís Roberto. A razão sem voto: o Supremo Tribunal Federal e o governo da maioria. In.: SARMENTO, Daniel (org.). Jurisdição constitucional e política. Rio de Janeiro: Forense, 2015.

BARROSO, Luís Roberto. Marbury contra Madison. In: NEVES, José Roberto de Castro (coord.). Os Grandes Julgamentos da História. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2018, p. 379.

BATEUP, Christine. The Dialogic Promise: Assessing the Normative Potential of Theories of Constitutional Dialogue. Brooklyn Law Review, v. 71, 2006. Disponível em: https://ssrn.com/abstract=852884. Acesso em: 25 nov. 2024.

BICKEL, Alexander M. The Least Dangerous Branch: The Supreme Court at the Bar of Politics. New York: Vail-Ballou Press, Inc, 1986.

BRANDÃO, Rodrigo. Supremacia Judicial versus Diálogos Constitucionais: A quem cabe a última palavra sobre o sentido da Constituição? 3. ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2022.

BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Argüição de Descumprimento de Preceito Fundamental 187 Distrito Federal. Relator: Min. Celso de Mello. Órgão Julgador: Tribunal Pleno. Data da decisão: 15/06/2011. Brasília, DF: STF, 2011.

BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Ação Direta de Inconstitucionalidade 4.425 Distrito Federal. Relator: Min. Ayres Britto. Redator do acórdão: Min. Luiz Fux. Órgão Julgador: Tribunal Pleno. Data da decisão: 14/03/2013. Brasília, DF: STF, 2013.

BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Ação Direta de Inconstitucionalidade 4.650 Distrito Federal. Relator: Min. Luiz Fux. Órgão Julgador: Tribunal Pleno. Data da decisão: 17/09/2015. Brasília, DF: STF, 2015a.

BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Ação Direta de Inconstitucionalidade 5.105 Distrito Federal. Relator: Min. Luiz Fux. Órgão Julgador: Tribunal Pleno. Data da decisão: 01/10/2015. Brasília, DF: STF, 2015b.

BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Medida Cautelar em Mandado de Segurança 34.483 Rio de Janeiro. Relator: Min. Dias Toffoli. Órgão Julgador: Segunda Turma. Data da decisão: 22/11/2016. Brasília, DF: STF, 2016a.

BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Recurso Extraordinário 705.423 Sergipe. Relator: Min. Edson Fachin. Órgão Julgador: Tribunal Pleno. Data da decisão: 23/11/2016 Brasília, DF: STF, 2016b.

BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão 25 Distrito Federal. Relator: Min. Gilmar Mendes. Órgão Julgador: Tribunal Pleno. Data da decisão: 30/11/2016. Brasília, DF: STJ, 2016c.

BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Recurso Extraordinário 566.622 Rio Grande do Sul. Relator: Min. Marco Aurélio. Órgão Julgador: Tribunal Pleno. Data da decisão: 23/02/2017. Brasília, DF: STF, 2017a.

BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Medida Cautelar na Ação Direta de Inconstitucionalidade 5.679 Distrito Federal. Relator: Min. Roberto Barroso. Decisão Monocrática. Data da decisão: 07/06/2017. Brasília, DF: STF, 2017b.

BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Mandado de Segurança 27.931 Distrito Federal. Relator: Min. Celso de Mello. Órgão Julgador: Tribunal Pleno. Data da decisão: 29/06/2017. Brasília, DF: STF, 2017c.

BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Ação Direta de Inconstitucionalidade 4.066 Distrito Federal. Relatora: Min. Rosa Weber. Órgão Julgador: Tribunal Pleno. Data da decisão: 24/08/2017. Brasília, DF: STF, 2017d.

BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Ação Declaratória de Constitucionalidade 42 Distrito Federal. Relator: Min. Luiz Fux. Órgão Julgador: Tribunal Pleno. Data da decisão: 28/02/2018. Brasília, DF, STF: 2018.

BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Mandado de Injunção 6.825 Distrito Federal. Relator: Min. Edson Fachin. Órgão Julgador: Tribunal Pleno. Data da decisão: 11/04/2019. Brasília, DF: STF, 2019a.

BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão 26 Distrito Federal. Relator: Min. Celso de Mello. Órgão Julgador: Tribunal Pleno. Data da decisão: 13/06/2019. Brasília, DF: STF, 2019b. Disponível em: https://jurisprudencia.stf.jus.br/pages/search/sjur433180/false. Acesso em: 25 nov. 2024.

BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Ação Direta de Inconstitucionalidade 5.409 Bahia. Relator: Min. Edson Fachin. Órgão Julgador: Tribunal Pleno. Data da decisão: 13/12/2019. Brasília, DF: STF, 2019c.

BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Ação Direta de Inconstitucionalidade 5.476 Rio Grande do Norte. Relator: Min. Edson Fachin. Órgão Julgador: Tribunal Pleno. Data da decisão: 13/12/2019. Brasília, DF: STF, 2019d.

BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Ação Direta de Inconstitucionalidade 3.538 Rio Grande do Sul. Relator: Min. Gilmar Mendes. Órgão Julgador: Tribunal Pleno. Data da decisão: 22/05/2020. Brasília, DF: STF, 2020a.

BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Ação Direta de Inconstitucionalidade 3.754 São Paulo. Relator: Min. Gilmar Mendes. Órgão Julgador: Tribunal Pleno. Data da decisão: 16/06/2020. Brasília, DF: STF, 2020b.

BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Ação Direta de Inconstitucionalidade 5.072 Rio de Janeiro. Relator: Min. Gilmar Mendes. Órgão Julgador: Tribunal Pleno. Data da decisão: 22/06/2020. Brasília, DF: STF, 2020c.

BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Referendo na Medida Cautelar na Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental 709 Distrito Federal. Relator: Min. Roberto Barroso. Órgão Julgador: Tribunal Pleno. Data da decisão: 05/08/2020. Brasília, DF: STF, 2020d.

BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Medida Cautelar na Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental 635 Rio de Janeiro. Relator: Min. Edson Fachin. Órgão Julgador: Tribunal Pleno. Data da decisão: 18/08/2020. Brasília, DF: STF, 2020e.

BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Habeas Corpus 143.988 Espírito Santo. Relator: Min. Edson Fachin. Segunda Turma. Data da decisão: 24/08/2020. Brasília, DF: STF, 2020f.

BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Ação Direta de Inconstitucionalidade 2.975 Distrito Federal. Relator: Min. Gilmar Mendes. Órgão Julgador: Tribunal Pleno. Data da decisão: 07/12/2020. Brasília, DF: STF, 2020g.

BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Medida Cautelar na Ação Direta de Inconstitucionalidade 7.058 Distrito Federal. Relator: Min. André Mendonça. Redator do acórdão: Min. Nunes Marques. Órgão Julgador: Tribunal Pleno. Data da decisão: 03/03/2022. Brasília, DF: STF, 2022a.

BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Medida Cautelar na Ação Direta de Inconstitucionalidade 5.795 Distrito Federal. Relatora: Min. Rosa Weber. Data da decisão: 22/08/2022. Brasília, DF: STF, 2022b.

BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Medida Cautelar na Ação Direta de Inconstitucionalidade 7.222 Distrito Federal. Relator: Min. Roberto Barroso. Data da decisão: 04/09/2022. Brasília, DF: STF, 2022c.

BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental 854 Distrito Federal. Relatora: Min. Rosa Weber. Órgão Julgador: Tribunal Pleno. Data da decisão: 19/12/2022. Brasília, DF: STF, 2022d.

BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Ação Direta de Inconstitucionalidade 7.051 Distrito Federal. Relator: Min. Luís Roberto Barroso. Órgão Julgador: Tribunal Pleno. Data da decisão: 26/06/2023. Brasília, DF: STF, 2023a.

BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Recurso Extraordinário 684.612 Rio de Janeiro.Relator: Min. Ricardo Lewandowski. Redator do acórdão: Min. Roberto Barroso. Órgão Julgador: Tribunal Pleno. Data da decisão: 03/07/2023. Brasília, DF: STF, 2023b.

BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Referendo na Medida Cautelar na Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental 976 Distrito Federal. Relator: Min. Alexandre de Morais. Órgão Julgador: Tribunal Pleno. Data da decisão: 22/08/2023. Brasília, DF: STF, 2023c.

BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Ação Direta de Inconstitucionalidade 5.679 Distrito Federal. Relator: Min. Luís Roberto Barroso. Órgão Julgador: Tribunal Pleno. Data da decisão: 02/10/2023. Brasília, DF: STF, 2023d.

BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Argüição de Descumprimento de Preceito Fundamental 347 Distrito Federal. Relator: Min. Marco Aurélio. Redator do acórdão: Ministro Luís Roberto Barroso. Órgão Julgador: Tribunal Pleno. Data da decisão: 04/10/2023. Brasília, DF: STF, 2023e.

BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Ação Declaratória de Constitucionalidade 87 Distrito Federal. Relator: Min. Gilmar Mendes. Decisão Monocrática. Data da decisão: 22/04/2024. Brasília, DF: STF, 2024a.

BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Medida Cautelar na Ação Direta de Inconstitucionalidade 7.633 Distrito Federal. Relator: Min. Cristiano Zanin. Decisão Monocrática. Data da decisão: 25/04/2024. Brasília, DF: STF, 2024b.

BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Referendo na Segunda Medida Cautelar na Ação Direta de Inconstitucionalidade 7.633 Distrito Federal. Relator: Min. Cristiano Zanin. Órgão Julgador: Tribunal Pleno. Data da decisão: 05/06/2024. Brasília, DF: STF, 2024c.

BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Medida Cautelar na Ação Direta de Inconstitucionalidade 7.697 Distrito Federal. Relator: Min. Flávio Dino. Órgão Julgador: Tribunal Pleno. Data da decisão: 14/08/2024. Brasília, DF: STF, 2024d.

BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Referendo na Medida Cautelar na Ação Direta de Inconstitucionalidade 7.688 Distrito Federal. Relator: Min. Flávio Dino. Órgão Julgador: Tribunal Pleno. Data da decisão: 19/08/2024. Brasília, DF: STF, 2024e.

BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Jurisprudência: base de dados – acórdãos: expressão pesquisada “monopólio da última palavra”. STF, [2024f]. Disponível em: https://jurisprudencia.stf.jus.br/pages/search?base=acordaos&pesquisa_inteiro_teor=false&sinonimo=true&plural=true&radicais=false&buscaExata=true&page=3&pageSize=10&queryString=%22monop%C3%B3lio%20da%20%C3%BAltima%20palavra%22&sort=_score&sortBy=desc. Acesso em: 25 nov. 2024.

BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Jurisprudência: base de dados – decisões: expressão pesquisada “intérprete final da Lei Fundamental”. STF, [2024g]. Disponível em: https://jurisprudencia.stf.jus.br/pages/search?base=decisoes&pesquisa_inteiro_teor=false&sinonimo=true&plural=true&radicais=false&buscaExata=true&page=1&pageSize=10&queryString=%22int%C3%A9rprete%20final%20da%20Lei%20Fundamental%22&sort=_score&sortBy=desc. Acesso em: 25 nov. 2024.

BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Jurisprudência: base de dados – acórdãos: expressão pesquisada “intérprete maior da Constituição”. STF, [2024h]. Disponível em: https://jurisprudencia.stf.jus.br/pages/search?base=acordaos&pesquisa_inteiro_teor=false&sinonimo=true&plural=true&radicais=false&buscaExata=true&page=1&pageSize=250&queryString=%E2%80%9Cint%C3%A9rprete%20maior%20da%20Constitui%C3%A7%C3%A3o%E2%80%9D&sort=_score&sortBy=desc. Acesso em: 25 nov. 2024.

BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Jurisprudência: base de dados – acórdãos: expressões pesquisadas “diálogos constitucionais” OU “diálogo constitucional” OU “diálogos institucionais” OU “diálogo institucional” OU “diálogos interinstitucionais” OU “diálogo interinstitucional”. STF, [2024i]. Disponível em: https://jurisprudencia.stf.jus.br/pages/search?base=acordaos&pesquisa_inteiro_teor=false&sinonimo=true&plural=true&radicais=false&buscaExata=true&page=1&pageSize=25&queryString=%22di%C3%A1logos%20constitucionais%22%20ou%20%22di%C3%A1logo%20constitucional%22%20ou%20%22di%C3%A1logos%20institucionais%22%20ou%20%22di%C3%A1logo%20institucional%22%20ou%20%22di%C3%A1logos%20interinstitucionais%22%20ou%20%22di%C3%A1logo%20interinstitucional%22%20&sort=date&sortBy=asc. Acesso em: 25 nov. 2024.

ESTADOS UNIDOS. Marbury v. Madison. Suprema Corte dos Estados Unidos. Marbury v. Madison, 5 U.S. 137 (1803). Data da decisão: 24 fev. 1803. Disponível em: https://supreme.justia.com/cases/federal/us/5/137/. Acesso em: 25 nov. 2024.

GINSBURG, Tom. The Global Spread of Constitutional Review. In.: CALDEIRA, Gregory A.; KELEMEN, R. Daniel; WHITTINGTON, Keith E. (eds). The Oxford Handbook of Law and Politics. Oxford, England: Oxford University Press, 2 Sept. 2009). DOI: https://doi.org/10.1093/oxfordhb/9780199208425.003.0006. Acesso em: 24 set. 2024.

GODOY, Miguel Gualano de. Devolver a Constituição ao povo: crítica à supremacia judicial e diálogos institucionais. Belo Horizonte: Fórum, 2017.

GRIMM, Dieter; Jurisdição Constitucional e Democracia: ensaios escolhidos. GRIMM, Dieter; MENDES, Gilmar Ferreira (coord.). Traduzido por Paulo Sávio Nogueira Peixoto Maia e Erica Luisa Ziegler. 1. ed. São Paulo: Editora Contracorrente, 2023.

HIRSCHL, Ran. Rumo à juristocracia: as origens e consequências do novo constitucionalismo. Londrina, PR: Editora E.D.A, 2020.

HOGG, Peter; BUSHELL, Allison. The Chater Dialogue Between Courts and Legislature: Or Perhaps the Charter of Rights Isn’t Such a Bad Thing After All. The Osgood Hall Law Review, v. 35, n. 1, 1997. DOI: https://doi.org/10.60082/2817-5069.1612.

ISRAEL. Suprema Corte de Israel. United Mizrahi Bank v. Migdal Cooperative Village. CA 6821/93. Data da decisão: 09 nov. 1995. Israel: Versa 1995. Disponível em; https://versa.cardozo.yu.edu/opinions/united-mizrahi-bank-v-migdal-cooperative-village. Acesso em: 25 nov. 2024.

RECONDO, Felipe. Musk, Marco temporal, incêndios e aborto: o que liga essas decisões? Podcast Sem Precedentes. [S.l.]: Redação JOTA, [2024]. Disponível em: https://www.jota.info/opiniao-e-analise/colunas/sem-precedentes/musk-marco-temporal-incendios-e-aborto-o-que-liga-essas-decisoes. Acesso em: 13 dez. 2024.

KELSEN, Hans. Jurisdição Constitucional. 3. ed. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2013.

MENDES, Conrado Hubner. Direitos fundamentais, separação de poderes e deliberação. 2008. Tese (Doutorado em Ciência Política) – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2008. Disponível em: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8131/tde-05122008-162952/publico/TESE_CONRADO_HUBNER_MENDES.pdf. Acesso em: 25 nov. 2024.

RECONDO, Felipe. É possível uma conciliação entre indígenas e ruralistas? Podcast Sem Precedentes. [S.l.]: Redação JOTA, [2024]. Disponível em: https://www.jota.info/opiniao-e-analise/colunas/sem-precedentes/e-possivel-uma-conciliacao-entre-indigenas-e-ruralistas. Acesso em: 27 nov. 2024.

ROBERTO NETTO, Paulo. Presidente do STF destaca consenso entre Poderes sobre transparência de emendas. Brasília, DF: Supremo Tribunal Federal, 2024. Disponível em: https://noticias.stf.jus.br/postsnoticias/presidente-do-stf-destaca-consenso-entre-poderes-sobre-transparencia-de-emendas/. Acesso em: 27 nov. 2024.

SULTANY, Nimer. The State of Progressive Constitutional Theory: The Paradox of Constitutional Democracy and the Project of Political Justification. Harvard Civil Rights - Civil Liberties Law Review (CR-CL), v. 47, n. 2, 2012, Disponível em: https://ssrn.com/abstract=2132397. Acesso em: 25 nov. 2024.

TATE, C. Neal; VALLINDER, Torbjörn (orgs). The global expansion of judicial power: the judicialization of politics. New York: New York University Press, 1995. p. 1-10.

VIEIRA, Oscar Vilhena. Supremocracia. Revista Direito GV, São Paulo, v. 4, n. 2, p. 441-463, dez. 2008. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-24322008000200005&lng=pt&nrm=iso. Acesso em: 25 nov. 2024.

Downloads

Publicado

2025-06-17

Como Citar

DE LIMA VARGAS, J. E. .; DE OLIVEIRA BARACHO JUNIOR, J. A. A jurisprudência do supremo tribunal federal: entre a última palavra e os diálogos constitucionais. REVISTA DA AGU, [S. l.], v. 24, n. 02, 2025. DOI: 10.25109/2525-328X.v.24.n.02.2025.3608. Disponível em: https://revistaagu.agu.gov.br/index.php/AGU/article/view/3608. Acesso em: 8 jul. 2025.

Edição

Seção

Artigos